Loading

 

Material Educativo - Asma

Perfil do paciente candidato ao omalizumabe

 


A terapia anti-IgE (omalizumabe) é uma opção de tratamento para pacientes com quadros de asma grave, de difícil controle. Trata-se de um agente biológico (anticorpo monoclonal) aplicado por via subcutânea a cada 2 ou 4 semanas, que se liga a uma proteína chamada IgE (imunoglobulina E) presente no sangue de pacientes com asma alérgica, e cuja inibição pode auxiliar no controle da doença.

É uma forma de tratamento segura, mas que deve ser feita em ambiente hospitalar, com supervisão de médicos treinados na sua aplicação. Os custos dessa forma de tratamento podem ser altos e sua prescrição deve ser criteriosa, realizada por um médico alergista ou pneumologista.

Estão indicados para o tratamento com anticorpo anti-IgE os pacientes com asma grave alérgica, com as seguintes características:

  • Diagnóstico comprovado de asma;
  • Testes cutâneos positivos para antígenos inalatórios, tais como ácaros da poeira, fungos, animais domésticos, entre outros;
  • Doença não controlada, mesmo com o tratamento adequado prescrito pelo médico, com utilização correta dos medicamentos inalatórios;
  • Sintomas persistentes, mesmo com controle de outros fatores que podem piorar a asma (tais como sinusites, refluxo gastroesofágico, uso de algumas medicações, entre outros);
  • Crises graves, passado de hospitalizações e risco de vida;
  • Idade do paciente, peso e níveis de IgE total dosada no sangue.

Atualmente, a anti-IgE está liberada para pacientes com asma com idade igual ou superior a seis anos, com peso entre 20 e 150 Kg e com nível de IgE sérica total entre 30 e 1.500 UI/ml.

O artigo é de autoria do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

 

Compartilhar