3/4/2018
Após avaliação com especialista no manuseio do asmático grave, a terapia anti-IgE (omalizumabe) é uma opção de tratamento para pacientes com quadros de asma grave, de difícil controle. Trata-se de um agente biológico (anticorpo monoclonal) aplicado por via subcutânea a cada 2 ou 4 semanas, que se liga a uma proteína chamada IgE (imunoglobulina E) presente no sangue de pacientes com asma alérgica, e cuja inibição pode auxiliar no controle da doença.
É uma forma de tratamento segura, mas que deve ser feita em ambiente hospitalar, com supervisão de médicos treinados na sua aplicação. Os custos dessa forma de tratamento podem ser altos e sua prescrição deve ser criteriosa, realizada por um médico alergista ou pneumologista.
Estão indicados para o tratamento com anticorpo anti-IgE os pacientes com asma grave alérgica, com as seguintes características:
Atualmente, a anti-IgE está liberada para pacientes com asma com idade igual ou superior a seis anos, com peso entre 20 e 150 Kg e com nível de IgE sérica total entre 30 e 1.500 UI/ml.
O artigo é de autoria do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.